segunda-feira, 29 de julho de 2013

O que fazer com o lixo?

Neste final de semana finalizamos os debates sobre meio ambiente com o grupo de jovens do Assentamento 10 de abril. Refletimos juntos sobre o que estamos e porque consumimos tanto. Será que é realmente necessario acumular tanto para viver bem, ou  será que é algo incutido em cada um de nós para comprarmos e rapidamente descartarmos!?

Descarte de lixo foi outro tema abordado, haja vista que o assentamento ja há algum tempo não ocorre mais a coleta de lixo  pela prefeitura. As principais formas foram abordadas, coleta seletiva, compostagem, aterro sanitário, incineração, reciclagem.


Uma boa forma de descarte do lixo é dando a ele uma outra função, melhor reutilizando! E foi isso que fizemos durante uma oficina, em que garrafas se transformaram em telefone-sem-fio, porta-treco, jarro, pufe...as possibilidades são muitas!








quinta-feira, 4 de julho de 2013

Danny e Gaby vocês são especiais para nós, aqui quem fala é o P@je!

Hoje foi um dia de despedida no P@je. Dannielly Clemente e Gabrielly Araújo, vão agora alçar voos maiores, enriquecendo os movimentos populares  mundo afora. O momento foi de muita emoção, porém mais ainda, de agradecimento por terem ajudado a nos  entender como seres capazes de construir um novo mundo!


Prova disso foi o estudo de hoje facilitado por Danny, sobre o Primeiro dos Manuscritos Econômico Filosóficos de Karl Marx, texto que traz á tona a verdadeira significação de alienação, e da necessidade de se entender a sociedade em duas classes a 'dos possuidores de propriedades e a dos trabalhadores sem propriedades'.


Estaremos sempre juntos no caminho da luta, até

Quando os trabalhadores perderem a paciência”
As pessoas comerão três vezes ao dia
E passearão de mãos dadas ao entardecer
A vida será livre e não a concorrência
Quando os trabalhadores perderem a paciência
Certas pessoas perderão seus cargos e empregos
O trabalho deixará de ser um meio de vida
As pessoas poderão fazer coisas de maior pertinência
Quando os trabalhadores perderem a paciência
O mundo não terá fronteiras
Nem estados, nem militares para proteger estados
Nem estados para proteger militares prepotências
Quando os trabalhadores perderem a paciência
A pele será carícia e o corpo delícia
E os namorados farão amor não mercantil
Enquanto é a fome que vai virar indecência
Quando os trabalhadores perderem a paciência
Quando os trabalhadores perderem a paciência
Não terá governo nem direito sem justiça
Nem juízes, nem doutores em sapiência
Nem padres, nem excelências
Uma fruta será fruta, sem valor e sem troca
Sem que o humano se oculte na aparência
A necessidade e o desejo serão o termo de equivalência
Quando os trabalhadores perderem a paciência
Quando os trabalhadores perderem a paciência
Depois de dez anos sem uso, por pura obsolescência
A filósofa-faxineira passando pelo palácio dirá:
“declaro vaga a presidência”
Mauro Iasi