Vivo ou Morto |
Nossa noite de sábado no assentamento 10 de Abril teve como tema a questão trans*. Um choque de horários fez com que diminuísse o nosso tempo junto com o grupo de jovens, mas enquanto esperávamos ficamos brincando e conversando com as crianças.
A poderooosa serpente |
Com o pouco tempo que tínhamos, nós modelamos o momento para que pudesse ser proveitoso para todxs nós. Iniciamos com a exibição de um curta, "Eu te desafio a me amar", que traz o depoimento de Marcelo Caetano, um homem trans, em que ele conta como foi sua vida, a escolha do seu nome e como conheceu a transexualidade.
Em seguida foi lido um texto,João e Maria de Samie Carvalho, onde conta a vida de uma mulher trans, Maria, que tinha recebido o nome de João e o que ela teve de passar por ter o nome errado na sua certidão de nascimento. Conta desde a escola até depois da faculdade, na procura de um emprego, mostrando a insuficiência do nome social.
Houveram falas sobre a conceituação dos termos utilizados, sobre as opressões que as pessoas trans* sofrem e a falta de visibilidade.
Passamos mais um curta que faz parte da campanha da Visibilidade Trans*, da UNESCO, que tinha o depoimento de Ivana Spears, falando sobre as problemáticas que rodeiam a questão, e o Dirceu Greco falando sobre os direitos que lhes cabem e os deveres da sociedade.
Terminamos a noite com a dinâmica do "Patinho Feio", em que todos receberam uma plaquinha na testa onde tinha ordens de interação. Nas plaquinhas tinha escrito: "Aperte minha mão", "Beije minha bochecha", "Dance comigo", "Me faça um elogio", entre outras. Haviam três pessoas que tinham a plaquinha "Me ignore". Como não sabíamos o que tinha nas nossas próprias plaquinhas, os que ficaram com essas se sentiram estranhos, até chegaram a falar no debate que preferiam ter tido outros comandos em sua testa. Conversamos mais um pouco o que é se sentir excluído, não só durante uma música de três minutos, mas ao longo de toda sua vida.
Terminamos a noite com a dinâmica do "Patinho Feio", em que todos receberam uma plaquinha na testa onde tinha ordens de interação. Nas plaquinhas tinha escrito: "Aperte minha mão", "Beije minha bochecha", "Dance comigo", "Me faça um elogio", entre outras. Haviam três pessoas que tinham a plaquinha "Me ignore". Como não sabíamos o que tinha nas nossas próprias plaquinhas, os que ficaram com essas se sentiram estranhos, até chegaram a falar no debate que preferiam ter tido outros comandos em sua testa. Conversamos mais um pouco o que é se sentir excluído, não só durante uma música de três minutos, mas ao longo de toda sua vida.
Foi um passo dado em direção ao respeito às diferenças, um de muitos outros, que daremos juntxs.
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